Poesia de Cora Coralina

“Não sei se a vida é curta ou longa para nós, mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silêncio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia, amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à vida. É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira, pura enquanto durar. Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.”



Cora Coralina















































Espero que aproveitem bem este blog... um abraço! SANDRA AQUINO















quarta-feira, 31 de agosto de 2011

ATIVIDADES PARA O ENEM

Namoro
O melhor do namoro, claro, é o ridículo. Vocês dois no telefone:
_ Desliga você.
_ Não, desliga você.
_ Você.
_ Você.
_ Então vamos desligar juntos.
_ Ta. Conta até três.
_ Um... Dois... Dois e meio...
Ridículo agora, porque na hora não era não. Na hora nem os apelidos secretos que vocês tinham um para o outro, lembra? Eram ridículos. Ronron.
Suzuca. Alcizanzão. Surusuzuca. Gongonha (Gongonhal) Mamosa. Perupupuca...
Não havia coisa melhor do que passar tardes inteiras num sofá, olho no olho, dizendo:
_ As dondozeira ama os dondozeiro?
_ Ama.
_ Mas os dondozeiro ama as dondozeira mais do que dondozeira ama os dondozeiro.
Na-na-não. As dondozeira ama os dondozeiro mais do que, etc.
E, entremeando o diálogo, longos beijos, profundos beijos, beijos mais do que de línguas, beijos de amígdalas, beijos catetéricos. Tardes inteiras. Confesse: ridículo só porque nunca mais.
Depois de ridículo, o melhor do namoro são as brigas. Quem diz que nunca, como quem não quer nada, arquitetou um encontro casual com a ex ou o ex só para ver se ela ou ele está com alguém, ou para fingir que não vê, ou para ver e ignorar, ou para dar um abandono amistoso querendo dizer que ela ou ele agora significa tão pouco que podem até ser amigos, está mentindo. Ah, está mentindo.
E melhor do que as brigas são as reconciliações. Beijos ainda mais profundos, apelidos ainda mais lamentáveis, vistos de longe. A gente brigava mesmo era para se reconciliar depois, lembra? Oito entre dez namorados transam pela primeira vez fazendo as pazes. Não estou inventando. O IBGE tem as estatísticas.
VERÍSSIMO, Luís Fernando. Correio Braziliense. 13/06/1999.

No texto, considera-se que o melhor do namoro é o ridículo associado:
(A) às brigas por amor.
(B) às mentiras inocentes.
(C) às reconciliações felizes.
(D) aos apelidos carinhosos.
(E) aos telefonemas intermináveis.


Todo ponto de vista é a vista de um ponto

Ler significa reler e compreender, interpretar. Cada um lê com os olhos que tem. E interpreta a partir de onde os pés pisam.
Todo ponto de vista é um ponto. Para entender como alguém lê, é necessário saber como são seus olhos e qual é sua visão de mundo. Isso faz da leitura sempre uma releitura.
A cabeça pensa a partir de onde os pés pisam. Para compreender, é essencial conhecer o lugar social de quem olha. Vale dizer: como alguém vive, com quem convive, que experiências tem, em que trabalha, que desejos alimenta, como assume os dramas da vida e da morte e que esperanças o animam. Isso faz da compreensão sempre uma interpretação.
Boff, Leonardo. A água e a galinha. 4ªed. RJ: Sextante, 1999.

A expressão “com os olhos que tem”, no texto, tem sentido de:
(A) enfatizar a leitura.
(B) incentivar a leitura.
(C) individualizar a leitura.
(D) priorizar a leitura.
(E) valorizar a leitura.



Motoristas de batom conquistam a Urca

Moradores aprovam adoção de mulheres na linha 107.
Batom, lápis nos olhos, brincos. Foi a essa mistura que a empresa Amigos Unidos apelou para contornar as constantes reclamações dos moradores da Urca contra os motoristas da linha 107 (Central-Urca). Há um mês, a empresa removeu sete mulheres de outros trajetos para formar um time de primeira linha. “O público da Urca é muito exigente.” Os passageiros reclamavam que os motoristas homens não paravam no ponto e dirigiam de forma perigosa. “Agora só recebemos elogios”, contou o gerente de Recursos Humanos da empresa, Mario Mattos.
Elogios que, às vezes, não se limitam ao desempenho profissional. ”Hoje (ontem), um homem falou que queria ser o meu volante”, Ana Paula da Silva faz da profissão uma forma de dar carinho a idosos e deficientes – os que mais têm dificuldades para entrar nos ônibus. “Ás vezes, levanto para ajudar alguém a descer. Já parei o carro para atravessar a rua com um deficiente visual”, contou.
Casada com um motorista de ônibus, Márcia Cristina Pereira, 38 anos, diz que não enfrenta dificuldades com os colegas de profissão, ainda que reconheça que, no começo, a desconfiança não foi pequena. “Eles me dão força. Recebo muitos elogios”, disse. Ao contrário de Márcia, a motorista Janaína de Lima, 32 anos, diz que relaciona bem com todos os colegas, mas acha que já há competição. “Falta muito para os homens se relacionarem bem com os idosos e deficientes”, comparou. Morador da Urca há 25 anos, Ednei Bernardes aprovou a adoção de motoristas mulheres no bairro. “Elas respeitam mais as pessoas e as leis de trânsito”, resumiu.
JB, 23/07/02 – Cidade. C1.


Um dos usuários do ônibus concluiu: “Elas respeitam muito mais as pessoas e as leis do trânsito.” Tal afirmativa, no contexto, permite concluir que :
(A) as empresas de ônibus preferem os serviços da mulher.
(B) os homens são grosseiros e desrespeitam as leis de trânsito.
(C) os idosos e deficientes passam a receber um tratamento melhor.
(D) os homens criam mais problemas com colegas de profissão.
(E) a população da Urca tornou-se exigente no transporte urbano.



Um arriscado esporte nacional
Os leigos sempre se medicaram por conta própria, já que de médicos e de loucos todos temos um pouco, mas esse problema jamais adquiriu contornos tão preocupantes no Brasil como atualmente. Qualquer farmácia conta hoje com um arsenal de armas de guerra para combater doenças de fazer inveja própria indústria de material bélico nacional. Cerca de 40% das vendas realizadas pelas farmácias nas metrópoles brasileiras destinam-se a pessoas que se automedicam. A indústria farmacêutica de menor porte e importância retira 80% de seu faturamento da venda “livre” de seus produtos – isto é, das vendas realizadas sem receita médica.
Diante desse quadro, médico tem o dever de alertar a população para os perigos ocultos em cada remédio, sem que, necessariamente, faça junto com essas advertências uma sugestão para que os entusiastas da automedicação passem a gastar mais em consultas médicas. Acredito que a maioria das pessoas se automedicam por sugestão de amigos, leitura, fascinação pelo mundo maravilhoso das drogas “novas” ou simplesmente para tentar manter a juventude.Qualquer que seja a causa, os resultados podem ser danosos.
MEDEIROS, Geraldo. – Revista Veja, 18 de dezembro, 1985.

O tema abordado no texto é:
(A) os riscos constantes da automedicação.
(B) o crescimento da indústria farmacêutica.
( C) a venda ilegal de medicamentos.
(D) a luta pela manutenção da juventude.
(E) o faturamento das consultas médicas.

sábado, 27 de agosto de 2011

PROJETO: TODO DIA É DIA DE FOLCLORE

PROJETO: TODO DIA É DIA DE FOLCLORE




INTRODUÇÃO: MITOS, LENDAS, ADIVINHAS, PARLENDAS, DITADOS POPULARES, DANÇAS TÍPICAS, ARTESANATO, BRINCADEIRAS, MEDICINA POPULAR E OUTROS. ESSAS E TANTAS OUTRAS MANIFESTAÇÕES CULTURAIS REPRESENTAM MODOS DE VIVER E DE SE EXPRESSAR DE POVOS OU GRUPOS SOCIAIS O QUE CHAMAMOS DE FOLCLORE.




JUSTIFICATIVA: COMO AGOSTO É O MÊS DO FOLCLORE, TRABALHEI COM MEUS ALUNOS NA DISCIPLINA DE ARTE, A CULTURA POPULAR BRASILEIRA.




OBJETIVOS: RESGATAR, DESPERTAR E ESTIMULAR O PRAZER NOS ALUNOS PELA CULTURA POPULAR; VALORIZAR AS MANIFESTAÇÕES E TRADIÇÕES FLOCLÓRICAS.






FOTOS DOS TRABALHOS REALIZADOS PELOS ALUNOS:


FRASES DE CAMINHÃO


FRASES DE CAMINHÃO



FRASES DE CAMINHÃO




PARÓDIA DE DITADO POPULAR





PARÓDIA DE DITADO POPULAR


PARÓDIA DE DITADO POPULAR



LENDA DE MATO GROSSO



CUCA



IARA



MURAL COM OS TRABALHOS DOS ALUNOS




RELEITURA DA OBRA:"NEGRA TATUADA VENDENDO CAJU"

DE: JEAN BAPTISTE DEBRET

REALIZADO PELA ALUNA - DAINA NASCIMENTO -9ºANO A.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

INTERPRETAÇÃO DE TEXTO

O herói do banheiro

Era Dia da Criança no Japão. No metrô de Tóquio, um faxineiro entrou no banheiro e sentiu um cheiro esquisito de produto químico: cianeto de hidrogênio, suficiente para matar dez mil pessoas. Uau! Em segundos, aquele faxineiro japonês salvou milhares de vidas:era Tomiko San, o Faxineiro Super-Herói! Tomiko San passou a agir em todos os banheiros do metrô de Tóquio. Em todos, vestido com seu uniforme de faxineiro japonês, ele atacava de super-herói, evitando tragédias e salvando milhares de vidas. Os meninos ficaram vidrados em Tomiko San : logo milhares de bonecos invadiram as lojas e quando vinha a pergunta: “ O que você quer ser quando crescer?”, os japonesinhos falavam, sem hesitar: “Faxinelo”. Foi uma febre que durou meses .Quando ficou velhinho, Tomiko San, o Faxineiro Super-Herói, ganhou uma estátua de guerreiro bem em frente ao banheiro.

DILÈIA, Frate. Histórias para acordar.

ATIVIDADES:

1 – O texto fala sobre uma pessoa muito especial.
a) Qual o nome dessa pessoa?
b) Qual sua profissão?
c) O que essa pessoa fez para que se tornasse alguém especial?

2 – O nome do personagem é escrito com letra maiúscula ou minúscula? E o nome da profissão?Por que ocorre essa diferença?

3 – Observe a frase “ Em segundos, aquele faxineiro japonês salvou milhares de vidas:era Tomiko San, o Faxineiro Super-Herói!” Que intenção a palavra faxineiro passou a ser escrita com letra maiúscula?

4 – Na frase: “ ... os japonesinhos falavam sem hesitar: “Faxinelo”. Como seria “correto” de escrever a palavra faxinelo? Seria faxineiro.
a) Por que essa palavra foi escrita desse modo?

5 – No texto aparecem outros substantivos próprios. Há também vários substantivos comuns. Faça uma lista com:
SUBSTANTIVOS PRÓPRIOS - SUBSTANTIVOS COMUNS


6 – No trecho:" Foi uma febre que durou meses”. A palavra em negrito significa:
( ) uma doença ( ) todos esquentaram ( ) foi uma epidemia

7 – Classifique as palavras quanto a sílaba tônica:
metrô-
químico-
japonês-
Tóquio-
produto-

8 – Complete as palavras com X ou CH

___inelo ___ale ___ique ____oque fa___ina

terça-feira, 23 de agosto de 2011

A CRÔNICA E SUA CARACTERÍSTICA

A CRÔNICA E SUA CARACTERÍSTICA

Ao escrever, os cronistas buscam emocionar e envolver seus leitores, convidando-os a refletir, de modo sutil,sobre situações do cotidiano, vistas por meio de olhares irônicos, sérios ou poéticos, mas sempre agudos e atentos.

ELEMENTOS CONTIDOS EM UMA CRÔNICA:
• Título sugestivo – O autor mobiliza o leitor para a leitura?
• Cenário curioso – Reflete o lugar que revelam fatos cotidianos?
• Foco narrativo, ou seja, o autor escolhe o ponto de vista que vai adotar: escrever em 1ª pessoa (eu vi, eu fiz, eu senti) e se transforma na parte da narrativa - é o autor-personagem; ou fica fora e escreve na terceira pessoa ( ele fez, eles sentiram) – é o autor-observador.
• Uma ou várias personagens, inventadas ou não – o autor pode ser uma delas.
• Enredo, isto é, narra um momento, um acontecimento, um episódio banal do dia a dia, e a partir daí passa uma idéia, provoca uma emoção.
• Tom que o autor usa pode ser: poético, humorístico, irônico ou reflexivo.
• Linguagem coloquial – linguagem simples, espontânea, quase uma conversa informal com o leitor.
• No desenrolar do texto, as características da narrativa estão presentes? –personagem, cenário, tempo, elemento surpresa ou conflito, e desfecho.

A última crônica
Fernando Sabino
A caminho de casa, entro num botequim da Gávea para tomar um café junto ao balcão. Na realidade estou adiando o momento de escrever. A perspectiva me assusta. Gostaria de estar inspirado, de coroar com êxito mais um ano nesta busca do pitoresco ou do irrisório no cotidiano de cada um. Eu pretendia apenas recolher da vida diária algo de seu disperso conteúdo humano, fruto da convivência, que a faz mais digna de ser vivida. Visava ao circunstancial, ao episódico. Nesta perseguição do acidental, quer num flagrante de esquina, quer nas palavras de uma criança ou num acidente doméstico, torno-me simples espectador e perco a noção do essencial. Sem mais nada para contar, curvo a cabeça e tomo meu café, enquanto o verso do poeta se repete na lembrança: "assim eu quereria o meu último poema". Não sou poeta e estou sem assunto. Lanço então um último olhar fora de mim, onde vivem os assuntos que merecem uma crônica.
Ao fundo do botequim um casal de pretos acaba de sentar-se, numa das últimas mesas de mármore ao longo da parede de espelhos. A compostura da humildade, na contenção de gestos e palavras, deixa-se acrescentar pela presença de uma negrinha de seus três anos, laço na cabeça, toda arrumadinha no vestido pobre, que se instalou também à mesa: mal ousa balançar as perninhas curtas ou correr os olhos grandes de curiosidade ao redor. Três seres esquivos que compõem em torno à mesa a instituição tradicional da família, célula da sociedade. Vejo, porém, que se preparam para algo mais que matar a fome.
Passo a observá-los. O pai, depois de contar o dinheiro que discretamente retirou do bolso, aborda o garçom, inclinando-se para trás na cadeira, e aponta no balcão um pedaço de bolo sob a redoma. A mãe limita-se a ficar olhando imóvel, vagamente ansiosa, como se aguardasse a aprovação do garçom. Este ouve, concentrado, o pedido do homem e depois se afasta para atendê-lo. A mulher suspira, olhando para os lados, a reassegurar-se da naturalidade de sua presença ali. A meu lado o garçom encaminha a ordem do freguês. O homem atrás do balcão apanha a porção do bolo com a mão, larga-o no pratinho - um bolo simples, amarelo-escuro, apenas uma pequena fatia triangular. A negrinha, contida na sua expectativa, olha a garrafa de Coca-Cola e o pratinho que o garçom deixou à sua frente. Por que não começa a comer? Vejo que os três, pai, mãe e filha, obedecem em torno à mesa um discreto ritual. A mãe remexe na bolsa de plástico preto e brilhante, retira qualquer coisa. O pai se mune de uma caixa de fósforos, e espera. A filha aguarda também, atenta como um animalzinho. Ninguém mais os observa além de mim.
São três velinhas brancas, minúsculas, que a mãe espeta caprichosamente na fatia do bolo. E enquanto ela serve a Coca-Cola, o pai risca o fósforo e acende as velas. Como a um gesto ensaiado, a menininha repousa o queixo no mármore e sopra com força, apagando as chamas. Imediatamente põe-se a bater palmas, muito compenetrada, cantando num balbucio, a que os pais se juntam, discretos: "Parabéns pra você, parabéns pra você..." Depois a mãe recolhe as velas, torna a guardá-las na bolsa. A negrinha agarra finalmente o bolo com as duas mãos sôfregas e põe-se a comê-lo. A mulher está olhando para ela com ternura - ajeita-lhe a fitinha no cabelo crespo, limpa o farelo de bolo que lhe cai ao colo. O pai corre os olhos pelo botequim, satisfeito, como a se convencer intimamente do sucesso da celebração. Dá comigo de súbito, a observá-lo, nossos olhos se encontram, ele se perturba, constrangido - vacila, ameaça abaixar a cabeça, mas acaba sustentando o olhar e enfim se abre num sorriso.
Assim eu quereria minha última crônica: que fosse pura como esse sorriso."
Crônica publicada no livro "A Companheira de viagem" (Editora Record, 1965)


Atividades:
1) Que tipo de narrador o texto “A última crônica” apresenta? Justifique sua resposta.

2) Retire do primeiro parágrafo as informações abaixo:
a) Quem entra no botequim?
b) Onde fica o botequim?
c) Em primeiro lugar, entra no botequim para quê?
d) Na verdade, o que ele faz nesse lugar?
e) O que ele deseja?

3) Sobre o trecho: “Três seres esquivos que compõem em torno à mesa a instituição tradicional da família, célula da sociedade.”, responda:
a) Quem são esses “três esquivos”?
b) Onde eles estão?
c) Levante hipóteses a respeito do que eles estão fazendo ali. Como está a célula da sociedade nos dias de hoje?

4) O que o pai pede ao garçom?

5) No trecho “A mãe limita-se a ficar olhando imóvel, vagamente ansiosa, como se aguardasse a aprovação do garçom.”, explique a ansiedade da mãe ao esperar a aprovação do garçom.
Por que o garçom não aprovaria o pedido do pai?

6) Observe que ao descrever a cena que está diante dos olhos, o narrador-personagem questiona: “Por que não começa a comer?” Por quê? Levante hipóteses.

7) Em “Vejo que os três, pai, mãe e filha, obedecem em torno à mesa um discreto ritual.”, a expressão destacada será revelada mais adiante. O que representa esse ritual? Quais são os elementos que compõem esse ritual?

8) Explique o que sentiu o narrador-personagem quando o pai sorri para ele.
“Dá comigo de súbito, a observá-lo, nossos olhos se encontram, ele se perturba, constrangido - vacila, ameaça abaixar a cabeça, mas acaba sustentando o olhar e enfim se abre num sorriso.”

9) Assim eu quereria a minha última crônica: que fosse pura como este sorriso. (Fernando Sabino) Assinale a série em que estão devidamente classificadas as formas verbais em destaque.
a) futuro do pretérito, presente do subjuntivo
b) pretérito mais-que-perfeito, pretérito imperfeito do subjuntivo
c) pretérito mais-que-perfeito, presente do subjuntivo
d) futuro do pretérito, pretérito imperfeito do subjuntivo
e) pretérito perfeito, futuro do pretérito

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

TRABALHANDO COM A IDEIA CENTRAL DE UM TEXTO


Considere a seguinte idéia como central para um texto expositivo:

O MUNDO DO TRABALHO APRESENTA HOJE FACILIDADES E DIFICULDADES QUE NÃO EXISTIAM ANTIGAMENTE.

1-Enumere alguns aspectos que você considera hoje mais fáceis no mundo do trabalho.
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2- Enumere alguns aspectos que você considera hoje mais difíceis no mundo do trabalho.
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3- Considerando que você enumerou várias idéias secundárias para a idéia central fornecida, redija um pequeno texto, articulando as informações.
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A idéia que constitui a razão de ser do texto, sem a qual ele nem seria composto, é chamada de ideia central. As demais, que contribuem para a validade ou para a explicação da ideia central, são chamadas de ideias secundárias.

INTERPRETAÇÃO DE TEXTO INFORMATIVO

DESAPARECIMENTO DOS ANIMAIS


Tente imaginar esta cena: homens, animais e florestas convivendo em harmonia. Os homens retiram das plantas apenas os frutos necessários e cuidam para que elas continuem frutificando; não matam animais sem motivo, não sujam as águas de seus rios e não enchem de 5 fumaça seu ar. Em outras palavras: as relações entre os seres vivos e o ambiente em que vivem, bem como as influências que uns exercem sobre os outros, estão em equilíbrio. (...)
Nossa preocupação (de brasileiros) não é só controlar a exploração das florestas, mas também evitar uma de suas piores 10 conseqüências: a morte e o desaparecimento total de muitas espécies de animais. Apesar de nossa fauna ser muito variada, a lista oficial das espécies que estão desaparecendo já chega a 86 (dentre elas, a anta, a onça, o mico-leão, a ema e o papagaio).
E a extinção desses animais acabará provocando o desequilíbrio do meio ambiente, pois o desaparecimento de um deles faz sempre com que aumente a população de outros. Por exemplo: o aumento do número de piranhas nos rios brasileiros é conseqüência do extermínio de seus três inimigos naturais - o dourado, a ariranha e o jacaré.
(Nosso Brasil, 1979)

QUESTÕES SOBRE O TEXTO:
1) O autor propõe ao leitor que imagine uma cena para que ela funcione como:
a) um ideal a ser alcançado
b) uma fantasia que nunca se realizará
c) um objetivo a que se deve dar as costas :,
d) uma finalidade dos grupos religiosos
e) uma mensagem de fraternidade cristã

2) “...homens, animais, florestas e oceanos convivendo em harmonia.”; na continuidade do texto, o autor mostra que:
a) esqueceu-se de referir-se aos rios.
b) o homem é o agente desequilibrador da natureza.
c) os animais não matam seus semelhantes sem motivo.
d) a poluição do ar também tem causas naturais.
e) os seres vivos vivem em equilíbrio no mundo atual.

3) O item em que o elemento sublinhado tem um vocábulo correspondente indicado de forma adequada é:
a) “...convivendo em harmonia.” - harmoniosas
b) “...não matam animais sem motivo,...” - impensadamente
c) “...influências que uns exercem sobre os outros...” - recíprocas
d) “...estão em equilíbrio.” - equilibradamente
e) “...controlar a exploração das florestas...” – ecológica

4) “Os homens retiram das plantas apenas os frutos necessários...”; esta parte da cena proposta pelo autor defende que:
a) Não deixe para amanhã o que pode fazer hoje.
b) Deus provera o dia de amanhã.
c) Se souber usar não vai faltar.
d) A ciência prevê para poder prover.
e) Quem espera sempre alcança.

5) No final do primeiro parágrafo aparecem dois parênteses com reticências; isso significa que:
a) o autor deixou de dizer outras coisas importantes.
b) o texto deixou de reproduzir uma parte do texto original.
c) parte do original do texto esta ilegível.
d) nesse espaço havia uma ilustração que foi omitida.
e) havia originalmente trechos em outras línguas.

6) O que o primeiro parágrafo tenta defender é:
a) o equilíbrio ecológico
b) a extinção dos animais
c) a despoluição ambiental
d) o reflorestamento
e) a proteção dos rios e oceanos

7) “Nossa preocupação (de brasileiros)...”; o que vai entre parênteses, nesse caso, é:
a) a retificação de uma ambigüidade
b) a explicação de um termo anterior
c) a particularização de um significado
d) a inclusão de uma idéia já explícita
e) um comentário para o leitor

8) O risco a que se refere o autor do texto com o último período do texto é:
a) a extinção dos jacarés, ariranhas e dourados.
b) o excesso de piranhas nos rios brasileiros.
c) a mortandade de outros peixes provocada pelas piranhas.
d) a desarmonia populacional das espécies animais.
e) a falta de alimento para o povo brasileiro.

9) A relação entre a morte do dourado e a piranha é a de:
a) causa / conseqüência
b) efeito / causa
c) agente / paciente
d) fato / agente
e) motivação / ação

10) Falando dos perigos que o desaparecimento dos animais provoca em
nosso ambiente, o autor apela para:
a) a sedução do leitor, mostrando as belezas do mundo natural.
b) a intimidação do leitor, indicando os males que acontecem.
c) a provocação do leitor, desafiando-o a mudar seu comportamento.
d) o constrangimento do leitor, deixando-o envergonhado por suas atitudes.
e) a tentação do leitor, prometendo-lhe uma recompensa por seus atos.

FUNÇÕES DA LINGUAGEM

PROCESSO DE COMUNICAÇÃO E FUNÇÕES DA LINGUAGEM


A comunicação ocorre quando enviamos, transmitimos ou recebemos mensagens por meio da linguagem verbal – oral ou escrita – ou linguagem não verbal.


A escolha das funções da linguagem depende das intenções do emissor: informar, expressar sentimentos e ou opiniões.


São seis as funções básicas da linguagem verbal:


Função Emotiva / Expressiva


É centralizada no emissor. Como o próprio nome já diz, tem o papel de exprimir emoções, impressões pessoais a respeito de determinado assunto. Por esse motivo ela normalmente vem escrita em primeira pessoa e de forma bem subjetiva. Em textos que utilizam a função emotiva há uma presença marcante de figuras de linguagem, mensagens subentendidas, elementos nas entrelinhas, etc.


Os textos que mais comumente se utilizam desse tipo de linguagem são as cartas, as poesias líricas, as memórias, as biografias, entre outros.



Função Referencial / Denotativa


Contrariamente à emotiva, esse tipo de linguagem é centralizada no receptor. Como seu foco seja transmitir a mensagem da melhor maneira possível, a linguagem utilizada é objetiva, recorrendo a conceitos gerais, vocabulário simples e claro, ou, dependendo do público alvo, vocabulário que melhor se adeque a ele. É chamada de denotativa devido à objetividade das informações, à clareza das idéias. Há uma prevalência do uso da terceira pessoa, o que torna o texto ainda mais impessoal.


Os textos que normalmente fazem uso dessa função são os textos jornalísticos e os científicos.



Função Apelativa / Conativa


Essa função serve para fazer apelos, pedidos, para comover ou convencer alguém a respeito do que se diz. Centralizada no receptor, procura influenciá-lo em seus pensamentos ou ações. É bastante frequente o uso da segunda pessoa, dos vocativos e dos imperativos.A intenção do emissor é influir no comportamento de alguém.


Essa função é aplicada particularmente nas propagandas ou outros textos publicitários, e também em campanhas sociais, com o objetivo de comover o leitor.



Função fática


Tem o objetivo de estabelecer um contato ou comunicação,verificar se o receptor está recebendo a mensagem plenamente ou, ainda, prolongar o contato entre os falantes.


É utilizada em saudações, cumprimentos do dia a dia, expressões idiomáticas, marcas orais, etc.



Função poética


Caracteriza-se basicamente pelo uso de linguagem figurada, metáforas e demais figuras de linguagem, rima, métrica, etc. É semelhante à linguagem emotiva, sendo que não necessariamente revela sentimentos ou impressões a respeito do mundo.


Como pode-se constatar essa função é aplicada em poesias, músicas e algumas obras literárias.




Função metalingüística


Esta última função está presente principalmente em dicionários.
Caracteriza-se por trazer consigo uma explicação da própria língua. Pode ocorrer também em poesias, obras literárias, etc.



ATIVIDADE:



Leia a seguinte afirmação:




Em nossa civilização apressada, o “bom-dia”, o “boa-tarde” já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou do futebol!



O texto faz referência `função da linguagem cuja meta é “quebrar o gelo”. Assinale a alternativa que melhor explica essa função.


a)Trata-se da função poética da linguagem, pois o texto envolve uma seleção especial de palavras e uma forma criativa de combiná-las.


b)Trata-se da função fática da linguagem, pois são citadas expressões que visam a estabelecer contato entre os falantes.


c)Trata-se da função referencial, pois o objetivo do texto é informar o leitor sobre elementos utilizados no processo comunicativo.


d)Trata-se da função metalingüística, pois o texto apresenta definições e explicações sobre a língua portuguesa.


e)Trata-se da função emotiva da linguagem, pois o texto está todo centrado nas emoções do emissor.



Leia o texto a seguir e indique sua função:





Tudo o que consumimos é embrulhado em papel ou plástico: é lixo que não sabemos onde pôr. Quanto mais consumimos, mais lixo fazemos.Mesmo onde o consumo é baixo, como lugares pobres, afastados, de pouco comércio, um certo tipo de lixo vai chegando. Tampinhas, caixinhas,invólucro de bala. As havaianas vêm em saquinho plástico. Em resumo, mesmo o consumo de baixo preço gera um lixo que fica aí, coalhando o mato, a mata, as beiras de rio, as praias.


MAUTNER, Anna Verônica. Folha de S.Paulo.


Folha Equilíbrio. 8fev.2001.


domingo, 21 de agosto de 2011

ALUNOS FAZENDO LEITURA NA HORA DO RECREIO.




A LEITURA SOLTA SUA IMAGINAÇÃO E MELHORA A COMUNIÇÃO COM OS OUTROS.



PROJETO É HORA DE LER


CARRINHO DA LEITURA, NA ESCOLA NOSSA SENHORA DE FÁTIMA.


"BASTAM 15 MINUTOS POR DIA MERGULHADO NOS LIVROS PARA VOCÊ SE DAR MELHOR NOS ESTUDOS E NA VIDA".



sábado, 20 de agosto de 2011


TURMA 3º A MATUTINO - 2011


"O mundo está nas mãos daqueles que têm a coragem de sonhar e de correr o risco de viver seus sonhos." (Paulo Coelho)